A panóplia de acrónimos utilizados para tratar temas no âmbito do ESG e da sustentabilidade é enorme. Por isso, desafiamo-lo a encontrar os acrónimos escondidos e a descobrir um pouco mais sobre cada um deles. Aceita o desafio?
Se está a preparar a sua organização para os desafios da sustentabilidade, este é o momento certo para dar o próximo passo.
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ESG – Environment, Social e Governance
Em português, “ESG” traduz-se por Ambiental, Social e Governança. Esta sigla corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização, tendo sido o termo cunhado em 2004 na publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamado “Who Cares Wins”. Surgiu de uma provocação do secretário-geral da ONU Kofi Annan a 50 CEOs de grandes instituições financeiras, sobre como integrar fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais.
CSDS – Corporate Sustainability Disclosure Standards
O governo chinês, com um passo significativo no sentido da normalização dos relatórios de sustentabilidade das empresas, desenvolveu uma norma com o objetivo de alinhar as divulgações ESG das empresas chinesas com as normas internacionais, em particular o ISSB e a CSRD. Com uma implementação faseada que culmina com o cumprimento total até 2030, o CSDS representa o compromisso da China em aumentar a transparência das empresas, enquanto aborda as prioridades nacionais.
TCFD – Task Force on Climate-Related Financial Disclosures
Em português – Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas com o Clima – é uma orientação criada para ajudar as organizações a divulgarem os riscos e oportunidades financeiros relacionados com o clima. Fornece recomendações para melhorar a transparência e a coerência dos relatórios relacionados com o clima, permitindo aos investidores, financiadores e outras partes interessadas compreender e avaliar melhor as implicações financeiras das alterações climáticas.
CSRD – Corporate sustainability reporting
Em português – Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa – é uma norma que estabelece um modelo uniformizado para o reporte de informação sobre sustentabilidade pelas empresas que operam na União Europeia. Um dos principais objetivos da diretiva é melhorar a transparência e a comparabilidade dos dados ESG, impulsionando a transição para uma economia mais sustentável.
CSDDD – Corporate Sustainability Due Diligence Directive
Em português – Diretiva de Devida Diligência em Sustentabilidade Corporativa – tem como objetivo promover um comportamento empresarial sustentável e responsável nas operações das empresas e nas suas cadeias de valor globais. Um dos elementos centrais desta diretiva são a identificação e a abordagem dos impactos adversos potenciais e reais nos direitos humanos e no ambiente nas operações da própria empresa, das suas filiais e, quando relacionado com a(s) sua(s) cadeia(s) de valor, dos seus parceiros comerciais.
GRI – Global Reporting Initiative
É uma organização independente sem fins lucrativos que lidera um processo global com várias partes interessadas para desenvolver e aperfeiçoar relatórios de sustentabilidade rigorosos e práticos. Utilizando as Normas GRI, as organizações podem compreender e atuar em relação a todos os seus impactes, com o foco na criação de valor sustentável a longo prazo e no desencadear de mudanças positivas no mundo.
TNFD – Task Force on Nature-Related Financial Disclosures
Em português – Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas com a Natureza – desenvolveu um conjunto de recomendações e orientações de divulgação que incentivam e permitem às organizações avaliar, comunicar e atuar sobre as suas dependências, impactos, riscos e oportunidades relacionados com a natureza. As recomendações e orientações permitirão às empresas e ao setor financeiro integrar a natureza na tomada de decisões.
EPD – Environmental Product Declaration
Uma Declaração Ambiental de Produto é também um documento que descreve o impacte ambiental de um produto ao longo do seu ciclo de vida. Uma empresa pode emitir várias declarações ambientais de produto, uma para cada produto, sendo este um estudo que comunica de forma transparente o impacte ambiental de um produto ou material ao longo de todo o seu ciclo de vida. Baseia-se numa Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) e é verificada por uma terceira parte independente. As DAP são geralmente voluntárias, mas a sua utilização está a aumentar devido à crescente regulamentação em matéria de informação ambiental e às expectativas dos clientes/investidores.
CDP – Carbon Disclosure Project
O CDP é um sistema global de divulgação ambiental que incentiva as empresas, cidades, estados e regiões a divulgarem os seus impactes ambientais. É uma organização sem fins lucrativos que facilita a transparência em torno de questões ambientais como as alterações climáticas, a segurança da água e a desflorestação, permitindo que as partes interessadas tomem decisões informadas.
ESRS – European Sustainability Reporting Standards
Definição: Em português – Normas Europeias de Relato de Sustentabilidade – definem o que as empresas abrangidas pela CSRD têm de comunicar.
LCA – Life Cycle Assessment
Em português – Avaliação do Ciclo de Vida (também conhecida como ACV) – compreende-se como um processo de avaliação dos efeitos que um produto tem no ambiente durante todo o seu período de vida. Este estudo pode ser utilizado para estudar o impacte ambiental de um produto ou da função que o produto foi concebido para desempenhar.
SASB – Sustainability Accounting Standards Board
É uma organização sem fins lucrativos que desenvolve e divulga normas contabilísticas de sustentabilidade específicas de setor. Estas normas ajudam as organizações a divulgar informações de sustentabilidade financeiramente relevantes aos investidores, ajudando-os a tomar decisões mais informadas, porque identificam os riscos e oportunidades relacionados com a sustentabilidade mais suscetíveis de afetar os fluxos de caixa de uma entidade, o acesso ao financiamento e o custo do capital a curto, médio ou longo prazo, bem como os tópicos de divulgação e as métricas mais suscetíveis de serem úteis para os investidores.
UNGC – United Nations Global Compact
Em português – Pacto Global das Nações Unidas – é uma iniciativa voluntária baseada nos compromissos assumidos pelos CEO de implementar princípios universais de sustentabilidade e que apoiem também os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável.
SDG – Sustainable Develpment Goals
Também conhecidos como os Objetivos Globais, foram adotados pelas Nações Unidas em 2015 como um apelo universal à ação para acabar com a pobreza, proteger o planeta e garantir que, até 2030, todas as pessoas gozem de paz e prosperidade. Os 17 ODS são integrados e reconhecem que a ação numa área afetará os resultados noutras e que o desenvolvimento deve equilibrar a sustentabilidade social, económica e ambiental.
ISSB – International Sustainability Standards Board
É um organismo independente e global de normalização que desenvolve e aprova as IFRS Sustainability Disclosure Standards (IFRS SDS). Apresenta como principal objetivo a criação de uma base global e abrangente para a divulgação de informações financeiras relacionadas com a sustentabilidade, garantindo que as empresas fornecem informações consistentes e transparentes aos investidores.
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